A estudante Dahlia Ferreira, de 22
anos, encontrada mutilada na lixeira do apartamento onde morava na Cohab, pode
ter sido esquartejada ainda viva. O principal suspeito do crime é o companheiro
da jovem, Raphael Carvalho, que se suicidou momentos depois de vizinhos do
casal, descobrirem o corpo de Dahlia.
Morte de Dahlia é o segundo caso de
esquartejamento em São Luís em menos de um ano Jovem desaparecida desde domingo
é encontrada esquartejada dentro de saco
A possibilidade de a estadudante
ter sido esquartejada ainda em vida, foi levantada pelos peritos do Instituto
de Criminalística (Icrim), após ter feito o trabalho de perícia no apartamento
do casal. Ainda na noite desta quinta-feira (27), os peritos utilizaram o o
produto denomiado luminol no apartamento do casal. O luminol, que é um reagente
químico que coloca em evidência marcas de sangue que foram limpas em
superfícies, revelou manchas de sangue no local.
O diretor do Icrim, Carlos Roxo,
informou que foi encontrado apenas algumas pequenas manchas de sangue dentro do
apartamento, o que leva a concluir que a garota não foi morta e nem
esquartejada dento da residência. Ainda de acordo com diretor do Icrim, não foi
encontrada nenhuma lesão aparente no corpo de Dahlia, como perfuração de arma
branca, tiro, estrangulamento ou pancada, que pudesse tirar a vida da vítima.
"Existe sim a possibilidade
dela ter sido esquartejada viva, como também tem a hipótese da garota ter sido
drogada e ter morrido antes de ser dilacerada. Isso só o médico legista vai
poder informar com os exames. Vamos lembrar do caso do Monte Castelo, onde
pensávamos a mesma coisa e descobrimos que o assassino misturou veneno
chumbinho na bebida da vítima. E depois de morta foi esquartejada",
esclareceu Carlos Roxo.
O perito revelou que a polícia
encontrou um balde com vestígios de sangue e um arco de serra, material que
pode ter sido usado para esquartejar a jovem. "Nós tínhamos descartado a
possibilidade dele ter matado a menina no apartamento. Estamos tentando saber
se ele a esquartejou no beco do condomínio ou em outro lugar", finalizou.
O corpo de Dahlia foi velado e
enterrado na cidade de Itapecuru, de onde sua família é natural. O enterro
ocorreu às 8h.
Informações:Tv Guará