sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Eleição de gestores escolares: E o Sr. Quórum estragou a festa !



 Por Chico da Voz
A contagem dos votos na SEMEC
Há mais de 30 dias foi travada uma verdadeira queda de braço, entre dirigentes sindicais do Simproesema, e a Secretaria de Educação do Municipio - SEMEC , na pessoa da gestora Joelma Gonçalves e sua equipe de trabalho em torno da Eleição dos gestores escolares. Uma eleição inédita. Foi criada a Comissão Eleitoral da eleição dos gestores escolares, obedecendo todas as regras da democracia, conforme o regimento e a lei. A briga de bastidores foi séria. Olho no olho.
O que se percebeu na verdade nesta disputa, é que as feridas políticas partidárias entre o povo do 43 e do 55 ainda estão  bem inflamadas, mesmo tendo se passado mais de um ano da eleição municipal. Nos bastidores da eleição para gestores, teve muito tititi; muito bate-boca e fofoca. Durante a semana que antecedeu o certame, houve tentativa de suspensão da eleição por parte do Sindicato.
Na verdade, os pais não quiseram votar, e uma grande quantidade de alunos tiveram pouco interesse, talvez pelo fato de esta ser a primeira vez que acontece esse tipo de eleição nas escolas do município.
No começo, eram 9 escolas que elegeria o seu novo gestor. Cinco desistiram e quatro participaram do processo normal. Entre elas as mais visadas pelas elites sindicais, e os caciques da oposição que mantinham apoio político, eram o Colégio Carlindo Alves e Laura Estrela, onde aconteceram as disputas partidárias mais fortes.
Terminada a votação as 17:00h, todas as urnas foram levadas para a SEMEC na Rua Tres Irmão onde estava presente as equipes de fiscalização para acompanhar a apuração. No final nenhuma das 4 escolas conseguiram atingir os 50% e mais um, necessários para referendar a eleição, conforme a lei. Calúnias e acusações também aconteceram.
Tendencia que se cristaliza.

Um caso à parte

No colégio Carlindo Alves, é onde estão localizados os tentáculos da oposição com mais intensidade. O clima é pesado. Existe um grave problema de relacionamento interno, e isso reflete negativamente até entre alunos. Isso não é um problema de gestão, é um problema político que vai muito alem das questões pedagógicas. No colégio Láura Estrela o problema é um pouco mais simples.

Vejamos os resultados da Eleição.

-Escola Municipal Adonias Carvalho Ramos com um eleitorado de 598 aptos a votar.
Maria da Conceição obteve 223 votos , Shirley Cristina Pereira 101.
Abstenção de 377 eleitores. Alcançando apenas 36,95%  ,
não deu quórum.
-Colégio Carlindo Alves com um eleitorado de 2.019 aptos a votar.
Alexandro Durans obteve 438 votos; Aldeane Correia 243 votos  e Eneelma Cunha 164 votos.
Abtenção: 1.402 , votaram apenas 617 eleitores.
Não deu quórum, mas mesmo assim obteve uma folgada “vitória” diante de seus concorrentes. Este professor é considerado a jóia preciosa da oposição dentro da escola. Se não fosse a falta de Quórum seria eleito com facilidade.
- Colégio Laura Estrela com um eleitorado de 1.315 aptos a votar.
Wallace Araujo 459 votos e Eliane Maria Barros 345.
Abstenção de 734; votaram apenas 44,18%.
Não deu quorum, mas o Prof. Wallace obteve uma “vitória” folgada frente a sua oponente.

Como não poderia deixar de ser, em se tratando de Sta. Luzia do Paruá, O grau de partidarismo político falou mais alto, e foi deixado de lado a questão pedagógica.
Apurados os resultados, a prefeita Eunice Damasceno fará a indicação dos gestores escolares em janeiro. Confirmando os que já estão no cargo ou fazendo substituições. 
E o  Sr. QUÓRUM estragou a festa.! Quem ganhou não levou, por causa dele.


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