Por Chico da Voz
A contagem dos votos na SEMEC |
Há mais de 30 dias foi travada
uma verdadeira queda de braço, entre dirigentes sindicais do Simproesema, e a
Secretaria de Educação do Municipio - SEMEC , na pessoa da gestora Joelma
Gonçalves e sua equipe de trabalho em torno da Eleição dos gestores escolares. Uma eleição inédita. Foi criada a Comissão Eleitoral da eleição
dos gestores escolares, obedecendo todas as regras da democracia, conforme o
regimento e a lei. A briga de bastidores foi séria. Olho no olho.
O que se percebeu na verdade nesta disputa, é que as feridas políticas
partidárias entre o povo do 43 e do 55 ainda estão bem inflamadas, mesmo tendo se passado mais
de um ano da eleição municipal. Nos bastidores da eleição para gestores, teve
muito tititi; muito bate-boca e fofoca. Durante a semana que antecedeu o
certame, houve tentativa de suspensão da eleição por parte do Sindicato.
Na verdade, os pais não quiseram votar, e uma grande quantidade de alunos
tiveram pouco interesse, talvez pelo fato de esta ser a primeira vez que
acontece esse tipo de eleição nas escolas do município.
No começo, eram 9 escolas que elegeria o seu novo gestor. Cinco
desistiram e quatro participaram do processo normal. Entre elas as mais visadas
pelas elites sindicais, e os caciques da oposição que mantinham apoio político,
eram o Colégio Carlindo Alves e Laura Estrela, onde aconteceram as disputas partidárias
mais fortes.
Terminada a votação as 17:00h, todas as urnas foram levadas para a
SEMEC na Rua Tres Irmão onde estava presente as equipes de fiscalização para
acompanhar a apuração. No final nenhuma das 4 escolas conseguiram atingir os
50% e mais um, necessários para referendar a eleição, conforme a lei. Calúnias
e acusações também aconteceram.
Tendencia que se cristaliza. |
Um caso à parte
No colégio Carlindo Alves, é onde estão localizados os tentáculos da
oposição com mais intensidade. O clima é pesado. Existe um grave problema de
relacionamento interno, e isso reflete negativamente até entre alunos. Isso não
é um problema de gestão, é um problema político que vai muito alem das questões
pedagógicas. No colégio Láura Estrela o problema é um pouco mais simples.
Vejamos os resultados da Eleição.
-Escola Municipal Adonias
Carvalho Ramos com um eleitorado de 598 aptos a votar.
Maria da Conceição obteve 223 votos , Shirley Cristina Pereira 101.
Abstenção de 377 eleitores. Alcançando apenas 36,95% ,
não deu quórum.
-Colégio Carlindo Alves com
um eleitorado de 2.019 aptos a votar.
Alexandro Durans obteve 438 votos; Aldeane Correia 243 votos e Eneelma Cunha 164 votos.
Abtenção: 1.402 , votaram apenas 617 eleitores.
Não deu quórum, mas mesmo assim obteve uma folgada “vitória” diante de
seus concorrentes. Este professor é considerado a jóia preciosa da oposição
dentro da escola. Se não fosse a falta de Quórum seria eleito com facilidade.
- Colégio Laura Estrela com
um eleitorado de 1.315 aptos a votar.
Wallace Araujo 459 votos e Eliane Maria Barros 345.
Abstenção de 734; votaram apenas 44,18%.
Não deu quorum, mas o Prof. Wallace obteve uma “vitória” folgada
frente a sua oponente.
Como não poderia deixar de ser, em se tratando de Sta. Luzia do Paruá,
O grau de partidarismo político falou mais alto, e foi deixado de lado a
questão pedagógica.
Apurados os resultados, a prefeita Eunice Damasceno fará a indicação
dos gestores escolares em janeiro. Confirmando os que já estão no cargo ou
fazendo substituições.
E o Sr. QUÓRUM estragou a festa.! Quem ganhou não levou, por causa dele.
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