A Associação Brasileira de
Emissoras de Rádios e Televisão (Abert) fez um levantamento em todo o
pais e concluiu que 64 jornalistas foram agredidos em 2015 e oito foram
mortos.
O Maranhão é
citado pela morte de dois blogueiros o ano passado. Trata-se de Ítalo
Eduardo Barros, 30 anos, de Governador Nunes Freire, e Roberto Lano, em
Buriticupu. Os dois foram vítimas de crime de encomenda e até agora a
polícia não deu respostas ao caso e nunca mais falou sobre o assunto.
Veja abaixo postagem do G1 sobre o relatório nacional da Abert:
Veja abaixo postagem do G1 sobre o relatório nacional da Abert:
Dado foi citado em relatório da Abert divulgado nesta segunda-feira.País teve 64 agredidos; entidade classificou 2015 como ‘ano cruel’.
Gabriel Luiz
Relatório
da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert)
divulgado nesta segunda-feira (22) apontou que o Brasil teve oito
jornalistas mortos e 64 agredidos em 2015. O documento cita um ranking
da ONG Press Emblem Campaign, que coloca o país como o quinto mais
perigoso para os profissionais da impressa – atrás de Síria, Iraque,
México e França.
De acordo com a associação, três dos
assassinatos ocorreram em 11 dias, durante o mês de novembro. A Abert se
disse preocupada com os números e afirmou que é “inaceitável que
profissionais sejam impedidos de atuar na cobertura de fatos de
interesse da sociedade”.De acordo com o relatório, oito jornalistas foram presos e 14 profissionais foram ameaçados em 2015 – considerado como um “ano cruel” pela associação. Entre as vítimas de assassinatos, seis trabalhavam no Nordeste. Um deles foi o radialista cearense Gleydson Carvalho, que foi morto durante transmissão ao vivo.
Segundo o presidente da Associação, Daniel Slavieiro, os jornalistas mortos em novembro tinham perfil comum por “denunciarem regularmente a corrupção de políticos de suas regiões e terem sido vítimas de frequentes ameaças de morte”. Ele afirmou que é preciso reagir e cobrar para garantir uma imprensa livre.
Criada em 1962, a Abert reúne 22 associações estaduais, 320 emissoras de TV e 3,1 mil emissoras de rádio.
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