A Polícia Federal deflagrou, PF deflagra a 24ª fase da Operação Lava-Jato, apelidada de Aletheia, na qual cumpre mandados de busca e condução coercitiva em Atibaia, Guarujá e São Bernardo do Campo (SP). As duas cidades possuem imóveis atribuídos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele mora em São Bernardo. Lá, são cinco mandados de busca e dois de condução coercitiva, quando o investigado é levado a prestar depoimento de maneira forçada. Em Atibaia, uma condução coercitiva e duas buscas. No Guarujá, um mandado de busca.
A última fase da Lava-Jato ocorreu em 22 de fevereiro, quando a PF prendeu o marqueteiro das campanhas de Dilma e Lula, João Santana, além da mulher dele, Mônica Moura. O casal é suspeito de receber US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras. O publicitário baiano comandou as campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e a campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006.
Delator-bomba
Nessa quinta-feira (3/3), a revista Istoé publicou reportagem que fala que o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) incrimina Dilma e Lula no petrolão. Relata que ela sabia de tudo sobre a compra de Pasadena, que deu prejuízo milionário à Petrobras. Afirma que a presidente nomeou um ministro do STJ com a missão de soltar presos da Lava-Jato. E acusa Lula de ser o mandante do pagamento de suborno à família de Cerveró. O acordo de delação premiada para que o parlamentar seja ouvido ainda precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Atônito, o governo convocou reunião de emergência e tentou desqualificar as denúncias. Em nota, Delcídio não confirmou as acusações, mas também não negou ter feito a delação. A oposição quer usar o depoimento do parlamentar petista para reforçar o pedido de impeachment contra a presidente.
Fonte : Correio Brasiliense
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