
A Síntese de Indicadores Sociais divulgada nesta quarta-feira (05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxe números desagradáveis para os maranhenses, pois o estado continua sendo a unidade da Federação com maior número de pobres do país. Segundo o instituto, em 2017 o país tinha 54,8 milhões de pessoas que viviam com menos de R$ 406 por mês, 2 milhões a mais que em 2016, ou seja, a proporção da população em situação de pobreza subiu de 25,7% para 26,5%.
O estudo utilizou critérios do Banco Mundial, que considera pobres aqueles com rendimentos diários abaixo de US$ 5,5 ou R$ 406 mensais pela paridade de poder de compra.
O Nordeste concentra o maior percentual daqueles em situação de pobreza, 44,8%, o equivalente a 25,5 milhões de pessoas. Entre as unidades da Federação, a maior proporção de pobres é a do Maranhão, com mais da metade da população, 54,1%, e em Alagoas, 48,9%. Já Porto Velho (RO) e Cuiabá (MT) foram as duas únicas capitais onde o contingente de pessoas que ganham menos de R$ 406 por mês superava a dos respectivos estados: em Porto Velho era 27%, contra 26,1% em Rondônia; em Cuiabá, 19,2%, contra 17,1% em Mato Grosso.
Mas não é apenas a baixa renda que mantém o Maranhão na vexatória posição de campeão da pobreza, pois há outros indicadores que mostram o estado degradante em que vive boa parte da população.
De acordo com o estudo, 16,7% das moradias do Maranhão não têm banheiro e 10,2% foram construídas com material não durável (palhas e barros).
UOL
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