Ao prestarem apoio à Justiça Eleitoral e, por consequência, ao ministro Edson Fachin, repudiando mais um ataque de Jair Bolsonaro à democracia, cerca de 30 subprocuradores-gerais da República mandaram um recado às Forças Armadas.
Segundo a coluna apurou com investigadores que assinam o documento, não foi por acaso que, em meio à nova turbulência institucional do país – criada pelo presidente -, o Exército, a Marinha e a Aeronáutica são citadas indiretamente na mesma frase que a palavra “Constituição”.
“O respeito à Constituição e aos Poderes de Estado é dever prioritário das Forças Armadas, que se sujeita incondicionalmente àquela, tanto quanto às demais instituições estatais. O imperativo da obediência à lei impede que se busque a apropriação indevida de atribuições que não lhe são legalmente confiadas”, afirmaram os procuradores.
A ideia é mostrar aos comandantes militares que parte do Ministério Público Federal está atento aos movimentos das Forças Armadas, utilizadas pelo Ministério da Defesa na tentativa de intimidar a principal ferramenta da Justiça Eleitoral: a urna eletrônica.l
Mateus Leitão
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